A expectativa surge após os Estados Unidos anunciarem restrições de visto a autoridades que supostamente censurarem empresas norte-americanas. Este movimento gerou especulações, principalmente entre setores da direita brasileira, sobre possíveis medidas mais severas direcionadas especificamente a Moraes.
Diante desse cenário incerto, o governo do Brasil adota uma postura de extrema cautela. A orientação é manter silêncio e evitar cair em provocações. No entanto, fontes do Palácio do Planalto e do Itamaraty indicam que, caso uma sanção mais dura seja efetivamente aplicada a Moraes, o governo brasileiro se posicionará com uma resposta institucional.
A base dessa possível resposta é o entendimento de que o ambiente digital também faz parte da soberania nacional. Assim, qualquer ação contra decisões de Moraes nesse âmbito seria vista como uma questão de interesse nacional.
As autoridades brasileiras estão se preparando para uma eventual manifestação, caso necessário. Contudo, enfatizam que qualquer resposta será feita de forma diplomática, evitando escaladas de tensão ou provocações.
Nos bastidores, fontes governamentais sugerem que setores da direita brasileira estariam tentando instigar uma crise. O governo Lula, ciente disso, busca não cair nessa "pegadinha", como descrevem internamente.
Por ora, a estratégia é de cautela total. Não há planos para enviar qualquer resposta neste momento, mas o governo se mantém preparado para agir diplomaticamente caso uma sanção mais severa seja imposta ao ministro Alexandre de Moraes.