Ainda em março, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou um decreto prevendo que haveria mudanças na regra, mas caberia ao Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS) fazer as modificações.

Leia Mais

A ideia inicial do Ministério do Desenvolvimento era por uma redução gradual, começando de dois anos para um ano e meio. Mas não foi o que prevaleceu. Lula bancou a mudança e logo começou a preparar o terreno em sua base eleitoral.

“Eu voltei à Presidência da República para provar que esse país não pode ser eternamente pobre, eternamente vivendo de Bolsa Família. Nós precisamos fazer as pessoas se formarem adequadamente, aprender uma profissão”, afirmou o presidente durante evento no Rio de Janeiro, em maio.

Segundo interlocutores, o presidente concordou com o argumento da ala econômica do governo: era chegada a hora de sinalizar ao mercado e virar a chave do discurso de dependência do Bolsa Família.

Com a decisão tomada, a Secretaria de Comunicação do governo federal ou a monitorar com lupa o reflexo das mudanças na população. A expectativa é que o impacto negativo seja curto e diluído por outros anúncios positivos previstos.

Tópicos
Bolsa FamíliaLuiz Inácio Lula da Silva (Lula)