A decisão da agência teria sido motivada, segundo fontes, pelo descumprimento de normas relacionadas ao transporte de produtos perigosos. Ou seja, os Correios não estariam verificando adequadamente a periculosidade das encomendas enviadas pelos clientes.

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Dentro dos Correios, interlocutores afirmam que os ajustes exigidos pela Anac já foram realizados e que, portanto, não haveria motivos para a suspensão. A empresa teria investido em equipamentos de raio-X para inspecionar os materiais antes de liberar as encomendas para os voos.

Já a Anac teme a repetição de um episódio ocorrido em novembro do ano ado, quando um avião da Total Linhas Aéreas — a serviço dos Correios — transportava baterias de lítio sem o aval da agência e sofreu um incêndio interno

Agora, os Correios tentam reverter a determinação que, se mantida, pode impedir a estatal — já em crise financeira — de transportar cerca de 300 toneladas de encomendas por dia.

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