Na contabilidade geral, o PSOL lançou 210 candidaturas a prefeitos em cidades de todos os tamanhos. Fechadas as urnas, porém, a legenda não elegeu ninguém.

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À CNN, a presidente nacional do PSOL, Paula Coradi, minimizou o resultado e tentou enxergar o copo meio cheio.

“Disputamos com protagonismo em São Paulo, onde ficamos em 2° lugar, em Salvador e Florianópolis. Em Belém, deixamos legados como a COP30 e os ônibus elétricos”, afirmou a dirigente.

Questionada sobre as derrotas nas duas capitais prioritárias, a presidente do PSOL culpou o “uso das máquinas”, mas ignora que Edmílson Rodrigues como prefeito detinha o comando dela.

“A extrema direita ganhou força em Belém, onde Lula venceu Bolsonaro em 2022 por apenas 4.000 votos. Tivemos também turbulências de gestão, com o boicote das empresas (de coleta) de lixo, que resultou em prejuízo político.”

Em relação à São Paulo, onde Boulos repetiu o desempenho de 2020 apesar de contar com muito mais dinheiro e estrutura, Paula Coradi reclamou da disseminação de fake news contra o deputado, apontou o uso das máquinas da capital e citou a alta abstenção e votos nulos.

“A abstenção, nulos e brancos venceram a eleição”, afirmou.

A presidente do PSOL defendeu, ainda, a participação de Boulos em uma live promovida pelo influenciador Pablo Marçal (PRTB).

“O resultado da live foi positivo. A gente precisava discutir com quem pensa diferente de nós. Uma parte dos eleitores de Marchas queria mudança e nos apresentamos como opção.”

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