“Nosso time está na defensiva, apático e acuado. Essa caravana tem o objetivo de organizar nossa narrativa, fazer uma ofensiva digital e envolver os movimentos sociais”, disse o deputado à CNN por telefone enquanto se deslocava de carro da capital para São José do Rio Preto.

O interior de São Paulo foi escolhido como ponto de partida justamente por ser um bolsão da resistência histórica à esquerda, mas a ideia é contemplar os 27 estados.

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Boulos evita falar sobre o eventual convite de Lula, mas seus aliados dizem que se ele assumir o cargo no Palácio do Planalto vai continuar viajando para dialogar com os movimentos sociais.

Questionado sobre a pesquisa Genial/Quest que registrou uma rejeição de 66% à reeleição de Lula e aprovação de 32%, o deputado minimizou. “Hoje as pessoas avaliam o governo, mas ano que vem começa a lógica eleitoral Lula X Bolsonaro. O presidente forte e favorecido pela confusão na direita, que não tem candidato”, disse Boulos.

Ele disse, ainda, que os números da Quest mudaram “dentro da margem de erro”, e que isso é um “alento”.

“É um alento permanecer estável”, afirmou.

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