Já na quarta-feira (14), os beneficiários que foram lesados poderão pedir o ressarcimento do montante.

Para receber o aviso e resolver a situação, aposentados e pensionistas afetados devem utilizar o aplicativo oficial Meu INSS. É preciso estar com o o liberado e as notificações do app ativadas para receber as informações.

A Previdência Social começou a avisar desde quinta-feira (8) cerca de 27 milhões de beneficiários que não foram impactados pela fraude, com o objetivo de garantir a normalidade da situação de algumas pessoas.

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Por meio do app, os aposentados e pensionistas podem requerer os benefícios, consultar o andamento dos pedidos e visualizar o extrato dos pagamentos.

Veja como baixar o aplicativo oficial Meu INSS:

Também é possível ar o Meu INSS por meio do computador. A entrada é feita por meio do gov.br.

Saiba como será a notificação dos descontos irregulares:

A partir de terça-feira (13), aposentados e pensionistas prejudicados com descontos associativos irregulares serão informados exclusivamente pelo aplicativo Meu INSS.

Na quarta-feira (14), os beneficiários poderão ver qual associação fez o desconto e qual foi o valor cobrado. A consulta poderá ser feita por meio do aplicativo Meu INSS e da central de atendimento 135.

Com as informações, o segurado deverá reconhecer se autorizou a cobrança ou não.

Em seguida, o próprio aplicativo encaminhará a contestação à associação ou sindicato, informando que o aposentado ou pensionista não reconhece a cobrança. A entidade terá até 15 dias úteis para apresentar documentos que comprovem a autorização da cobrança. Caso não consiga, contará com mais 15 dias para realizar a devolução do valor.

A quantia não será depositada diretamente na conta dos aposentados ou pensionistas, como forma de proteger os dados bancários e prevenir novas fraudes. O valor será restituído ao INSS, responsável por rear o montante aos beneficiários.

A fraude no INSS investiga cobranças indevidas de associações de aposentados nos benefícios. Cerca de R$ 6,3 bilhões foram desviados entre 2019 e 2025.
Por conta da investigação, o ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, e o ex-ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, deixaram o cargo.

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