A decisão do líder norte-americano acende um alerta no mercado e ressalta a dependência dos EUA nas importações desses materiais.
A medida, que eleva as tarifas de 25% para 50%, vem após uma decisão judicial favorável a Trump, permitindo a aplicação das tarifas.
O anúncio gerou reações negativas, especialmente da União Europeia, que já se manifestou contra a decisão, uma vez que as negociações comerciais ainda estão em andamento.
A justificativa de Trump para o aumento das tarifas é a proteção da indústria americana.
No entanto, especialistas apontam que os Estados Unidos têm uma grande dependência de importações de aço e alumínio, com mais da metade do que utilizam na produção industrial vindo do exterior.
O Brasil é um dos principais exportadores de aço e alumínio para os EUA, perdendo apenas para o Canadá. Esta dependência levanta questões sobre o possível impacto negativo das tarifas na própria indústria americana.
As bolsas de valores reagiram negativamente à notícia, com quedas generalizadas nos mercados dos Estados Unidos.
No Brasil, curiosamente, houve uma reação positiva no setor de siderurgia, com destaque para a Gerdau, que possui unidades nos EUA e, portanto, está "blindada" contra as novas tarifas.
Trump defendeu sua decisão nas redes sociais, afirmando que as tarifas são necessárias para evitar que outros países mantenham os EUA "reféns" de suas próprias tarifas "anti-americanas".
A medida promete gerar mais tensões comerciais e debates sobre protecionismo econômico nos próximos dias.