A decisão não foi consensual entre os especialistas, segundo apuração da CNN, que preveem uma tendência de alta no preço do petróleo.
O anúncio coincide com um aumento de quase 3% no preço do petróleo no mercado internacional, impulsionado pela escalada de tensões entre Rússia e Ucrânia e por decisões da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) sobre a produção.
O verão no hemisfério norte é apontado como um período crítico para o consumo de petróleo e energia.
Nos Estados Unidos e outros países, há um aumento na demanda por gasolina devido às viagens de férias. Além disso, o conflito entre Rússia e Ucrânia continua a impactar o mercado global de petróleo.
Alguns analistas argumentam que havia uma margem de descomo entre os preços praticados no Brasil e no exterior, com o combustível sendo vendido a um valor mais elevado no mercado interno.
No entanto, outros defendem que seria prudente esperar mais tempo antes de efetuar a redução, considerando a tendência de alta nos preços internacionais.
A decisão da Petrobras reflete uma mudança na política de preços da empresa sob a gestão de Magda Chambriard, que assumiu a presidência após Jean Paul Prates. Esta nova abordagem tem gerado interpretações diversas entre os especialistas do setor.
Embora a redução já esteja em vigor para as distribuidoras, o impacto para o consumidor final pode ser limitado.
Com uma diminuição de cerca de 5 centavos por litro, seriam necessários 20 litros de gasolina para obter um desconto de R$ 1, o que pode ter um efeito mínimo nas contas domésticas e na inflação.