Atualmente, o banco enfrenta pressão para aumentar a captação de recursos e empréstimos em moeda local.

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Os dois títulos do banco dos Brics - um de cinco anos no valor de 1 bilhão de rands (R$ 260 milhões) e outro de três anos a 500 milhões de rands (cerca de R$ 130 milhões) - atraíram 2,67 bilhões de rands (R$ 700 milhões) em lances.

O ministro das Finanças da África do Sul disse que o NDB, que foi fundado para dar aos membros do Brics - Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul - mais controle sobre o financiamento do desenvolvimento, não estava concedendo empréstimos em moeda local o suficiente.

A declaração foi dada em entrevista à Reuters antes da cúpula do bloco, que ocorre em Johanesburgo entre os dias 22 e 24 de agosto. O NDB não respondeu a um pedido de comentário sobre o leilão de títulos.

A diretora financeira Leslie Maasdorp disse à Reuters em uma entrevista recente que o banco pretende aumentar os empréstimos em moeda local, a maioria até agora em yuan, de cerca de 22% para 30% até 2026, mas que havia limites para desdolarização.

O mercado de títulos sul-africano tem enfrentado dificuldades nos últimos anos para atrair novos emissores para atender à crescente demanda de investidores domésticos em busca de ativos de crédito de qualidade.

Veja também: Lula defende moeda única entre países do Brics

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