Haddad comentou sobre a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de elevar a taxa básica de juros para 14,25% ao ano. "Subiu para 14,25% ao ano, o que eu considero uma taxa elevada. Você considera, eu considero, todos que nos ouvem consideram", disse.

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"Quando você faz um projeto como esse crédito consignado, você está estendendo para o trabalhador celetista aquilo que já é direito do aposentado e do servidor público. O crédito pessoal sempre foi muito caro no Brasil, mas muito caro. Mesmo quando o juro era baixo, o crédito pessoal sempre foi caro", disse o ministro.

Ele defendeu o projeto do consignado privado, que poderá ser contratado a partir de uma plataforma do governo que deve entrar em operação na sexta-feira (21). "Apesar do aumento da Selic, nós estamos abrindo um caminho para permitir que você renegocie as suas dívidas a taxas mais civilizadas", disse.

Haddad ainda argumentou que essa medida vai inibir o superendividamento, ao permitir a migração de um crédito caro para outro mais barato, com taxa de juros menor.

"Nós estamos inibindo o superendividamento, porque muitas vezes o superendividamento é uma decorrência do juro alto, e não do fato de que o cara tomou muito dinheiro. Porque o pouco dinheiro a juro alto se transforma no montante impagável. Agora, se você dar condições para o trabalhador istrar a sua carteira, os créditos que ele está tomando a um juro razoável, você impede o superendividamento", pontuou.

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