A medida, que entrou em vigor em 1º de junho de 2025, pode ter um impacto substancial nos custos de produção de diversos setores da economia.

O "risco sacado" é uma forma de antecipação de recebíveis utilizada por empresas, especialmente varejistas e indústrias, para pagar fornecedores quando não possuem caixa suficiente no momento da compra. Até então, essa operação não era considerada como crédito e, portanto, não estava sujeita à cobrança do IOF.

Com a nova interpretação do governo, o IOF ará a incidir sobre essas operações, podendo causar um aumento significativo nos custos de produção. Segundo análises, em alguns casos, esses custos podem até dobrar, afetando diretamente a competitividade das empresas.

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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Mota, dos Republicanos, solicitou à equipe econômica do governo federal a suspensão imediata da elevação do IOF sobre o risco sacado. Esta informação foi confirmada pela assessoria do parlamentar ao repórter da CNN, Danilo Moliterno.

Possíveis consequências econômicas

Especialistas alertam para possíveis consequências negativas dessa medida. Além do aumento dos custos de produção, há preocupações sobre uma potencial onda de falências, especialmente entre empresas de menor porte que podem não ter condições de arcar com os novos custos.

Outro ponto levantado é o possível ree desses custos ao consumidor final, o que poderia resultar em aumento de preços e, consequentemente, em uma diminuição das vendas.

Isso, por sua vez, poderia levar a uma redução na arrecadação do governo, contrariando o objetivo inicial da medida.

O governo federal tem um prazo de 10 dias, estabelecido após conversa entre os presidentes da Câmara e do Senado com Fernando Haddad, para apresentar uma alternativa a essa elevação do IOF.

A situação permanece em aberto, com o mercado e os setores afetados aguardando ansiosamente por uma resolução que equilibre as necessidades de arrecadação do governo com a saúde financeira das empresas brasileiras.

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