Além disso, pontuou ser contra também o uso do tributo como um e para a política monetária e o controle da inflação.

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“Eu sempre tive essa visão de que não deveria utilizar o IOF nem para questões arrecadatórias, nem para fazer algum tipo de apoio para a política monetária. É um imposto regulatório, como está bem definido”, disse Galípolo em evento promovido pelo Centro de Debates de Políticas Públicas (CDPP).

Do ponto de vista da elevação do IOF para operações cambiais, a autoridade monetária ressaltou o receio de que a medida soe como controle de capital.

Quanto à elevação do tributo para operações de crédito empresarial, Galípolo disse que “não é desejável que você tenha a escolha de uma linha ou de um produto em função de uma arbitragem tributária”.

O presidente do BC, porém, defendeu cautela por parte da autarquia antes de incorporar os impactos da medida nas suas projeções.

Comparando-se com os economistas e analistas do mercado financeiro, Galípolo avaliou que seria prejudicial se a autoridade monetária fizesse um “call rápido”, uma vez que a postura poderia agregar mais volatilidade ao cenário.

“A gente tende a consumir com mais parcimônia, aguardar o desenho final para entender de que maneira e quanto deve ser incorporado nas nossas projeções”, concluiu.

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