A informação foi reada em uma coletiva de imprensa na manhã desta sexta-feira (16). Este é o primeiro caso da doença em granja comercial no Brasil.

Os animais estavam distribuídos em dois galpões. Em um deles, todos morreram. No outro, foi cerca de 80% das aves. As sobreviventes foram abatidas e o local vai ar por limpeza e desinfecção.

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Segundo a secretária, essas aves eram galinhas matrizes, destinadas à produção de ovos férteis. Ou seja, ovos de material genético, não ovos para consumo. Os ovos da granja foram enviados para incubatórios no Rio Grande do Sul e também fora do estado, e estão sendo rastreados para serem eliminados.

Além disso, a secretaria disse que estão sendo feitas barreiras de desinfecção em um raio de 3 a 10 quilômetros de distância da granja, em Montenegro.

A barreira é dedicada a veículos de interesse, como os que carregam carga animal, de ração ou de leite, por exemplo. São veículos de maior risco, já que fazem contato com propriedades. Serão, em princípio, seis barreiras fixas e uma de desvio.

Ainda de acordo com o governo do estado, a granja onde foi registrado o foco cumpre com medidas de bioseguridade, proteção e desinfecção.

A origem do ingresso do vírus no local está sendo investigada, segundo a Secretaria. Algumas possibilidades são de que o vírus tenha ingressado por meio de aves silvestres, de calçados de pessoas, equipamentos, insumos e até da água.

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