Atualmente, o setor é responsável por 11% das emissões de dióxido de carbono equivalente (CO2e) no Brasil, sendo mais de 90% provenientes do modal rodoviário.

Para o cumprimento do plano, as iniciativas de maior impacto foram organizadas em três vetores: mudanças na matriz de transportes, expansão do uso de biocombustíveis e eletrificação.

Leia Mais

Juntos, esses vetores concentram cerca de 60% do potencial total de redução de emissões até 2050, segundo o relatório.

Na matriz dos transportes, a principal proposta é ampliar a participação de modais de menor emissão, como os sistemas ferroviário e aquaviário, elevando a representatividade dos segmentos no transporte de cargas de 31% em 2023 para 55% em 2050.

O estudo destaca o uso de combustível de aviação sustentável (SAF, na sigla em inglês) e diesel verde como essenciais para a expansão do uso de biocombustíveis.

O relatório ainda aponta a ampliação do transporte coletivo urbano e o aperfeiçoamento da gestão portuária, com foco na redução de tempos de espera e no uso de tecnologias de gestão, como medidas com grandes chances de sucesso e viáveis economicamente.

A Coalizão para Descarbonização dos Transportes no Brasil é uma iniciativa multissetorial lançada em 2024, que reúne mais de 50 organizações públicas, privadas, acadêmicas e da sociedade civil.

O grupo é liderado pela Motiva, pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) e pelo Observatório Nacional de Mobilidade Sustentável do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper).

Acompanhe Economia nas Redes Sociais
Tópicos
CNN Brasil MoneyEmissões de GasesTransportes