Isso significa que a empresa não espera mudanças significativas no rating doméstico num período de aproximadamente dois anos.
Em dezembro de 2023, a agência havia elevado a nota brasileira de "BB-" para "BB". Na ocasião, a mudança foi respaldada pela aprovação da reforma tributária pelo Congresso Nacional. A perspectiva era de que as mudanças na cobrança de impostos ajudaria a reduzir desequilíbrios fiscais e a melhorar as condições econômicas do país.
Com a manutenção desta quinta-feira, o Brasil segue a dois degraus do selo de bom pagador pela S&P.
A equipe econômica tem a perspectiva de que o país voltasse a ser considerado grau de investimento até o fim do mandato de Lula 3.
Pela escala da S&P, a próxima nota é a "BB+", quando um país já é considerado de alta qualidade, mas com risco de especulação.
O quadro de grau de investimento da agência contém ainda cinco degraus: "BBB-" (Boa qualidade, mas com menor margem em relação ao "BBB"), "BBB" (Boa qualidade), "A": (Qualidade alta), "AA" (Qualidade muito alta) e "AAA" (Maior qualidade e menor risco de crédito).
Entre as três maiores que acompanham o rating brasileiro também está a Fitch, com nota de "BB" e perspectiva igualmente estável. Essa posição foi referendada pela agência em junho do ano ado.