As casas consultadas pela CNN para este mês foram: Santander, XP, Empiricus, Genial Investimentos e BTG Pactual.

Os papéis da Petrobras e Eletrobras ficaram logo atrás, com três indicações cada uma.

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Já com duas indicações, as ações mais recomendadas são:

A Empiricus destacou os aportes recentes de investidores estrangeiros no Brasil. A casa de investimentos argumentou que a moeda brasileira desvalorizada frente ao dólar e o baixo preço dos papéis negociados no Ibovespa são os principais fatores locais para a atração de R$ 21 bilhões em fluxo estrangeiro em 2025.

“No Brasil, a perspectiva de queda da Selic em 2026, lucros corporativos resilientes e um ciclo eleitoral que pode ajudar a reduzir prêmios de risco se alinham para criar um cenário propício para a bolsa, que ainda está 45% abaixo do pico histórico em dólar", citaram os analistas.

"Essa reconfiguração de fluxos globais abre espaço para ganhos relevantes nos próximos anos — e quem esperar a Selic cair pode já perder parte da festa".

Já no fator externo, a Genial Investimentos ponderou que maio encerrou com cautela renovada por conta do cenário fiscal dos Estados Unidos, que ou a ocupar o centro das atenções e capturou o foco antes voltado às tensões tarifárias como principal preocupação de longo prazo.

A atenção do mercado migrou da desaceleração global para a sustentabilidade da dívida americana e seus efeitos sobre o dólar e os fluxos de capital.

No cenário interno, as casas citaram o estresse gerado pelo aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), anunciado pelo governo federal no fim do mês ado e que teve forte reação contrária do mercado financeiro e do Legislativo.

A XP afirmou que a decisão da equipe econômica inicialmente causou uma reação negativa, com o dólar se valorizando e o Ibovespa recuando. A tensão, porém, perdeu força quando o governo retrocedeu parcialmente e levou a uma recuperação rápida dos ativos locais.

Em meio a esse cenário, o Itaú foi considerado atrativo pelas instituições financeiras.

O Santander avaliou que os papéis do banco podem se beneficiar com a projeção de aumento da concessão de empréstimos no momento em que a empresa estabilizou a inadimplência da carteira de crédito.

Na mesma linha, o BTG Pactual justificou sua recomendação no Itaú pelos resultados fortes apresentados no primeiro trimestre.

"Continuamos a acreditar que o Itaú continua sendo uma das melhores ações do Brasil, especialmente quando ajustada pelo risco e pela volatilidade”.

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