O episódio, descrito pelos promotores como um “ataque não provocado”, aconteceu em 19 de fevereiro de 2023. Após audiência nesta sexta-feira (15), uma juíza ordenou a prisão preventiva do músico – que possui uma turnê mundial agendada para começar no próximo mês.
Essa não é a primeira vez que Chris Brown se envolve em problemas legais. A acusação de violência doméstica contra Rihanna em 2009, sua namorada à época, segue sendo a mais famosa, mas não é a única ao longo da carreira do cantor.
Em fevereiro de 2009, Rihanna e Chris Brown tiveram uma discussão enquanto namoravam que culminou em agressão física por parte do cantor. Ele foi acusado de violência e se declarou culpado, aceitando um acordo para cumprir trabalho comunitário em liberdade condicional e ar por um curso de aconselhamento sobre violência doméstica.
Em junho de 2012, Drake e Chris Brown se desentenderam e iniciaram uma briga dentro de uma boate em Nova York que deixou sete pessoas feridas. Embora nenhum dos dois tenha apresentado uma queixa criminal, os donos do estabelecimento processaram os cantores na época.
Em janeiro de 2013, Frank Ocean e Chris Brown se desentenderam no estacionamento de um estúdio de gravação e a situação escalou para uma briga física entre os dois, segundo a imprensa afirmou na época. Nenhuma das partes prestou queixa à polícia.
Em liberdade condicional desde sua condenação por violência doméstica contra Rihanna, o cantor ou a enfrentar acusações de não ter terminado o trabalho comunitário estabelecido, ter fugido após se envolver em um acidente de trânsito e ter sido preso em um caso de agressão.
Sua liberdade condicional foi revogada no final de 2013 e o músico foi internado em uma clínica de reabilitação, onde foi diagnosticado pelos médicos com transtorno bipolar e transtorno de estresse pós-traumático.
Brown foi expulso da clínica de reabilitação onde estava internado em Malibu após violar as regras da instituição e foi mandado para a prisão em março de 2014. Ele foi condenado a 131 dias preso, mas recebeu liberdade antecipada em junho do mesmo ano.
Chris Brown foi detido pela polícia nas Filipinas e ficou preso durante uma investigação na qual ele era acusado de fraude por cancelar seu show de Ano Novo no país após já ter sido pago. Ele foi inocentado e pode deixar o país alguns dias depois.
Em junho de 2016, o antigo empresário de Brown, Michael Guirguis, abriu um processo contra o cantor alegando que ele teria sido atacado fisicamente no mês anterior. Segundo ele, o cantor teria dado diversos socos em sua cara e ele teria precisado ir ao hospital. O caso se resolveu fora do tribunal em 2019, após alguns anos de litígio.
Brown foi preso momentaneamente em agosto de 2016 após uma mulher ter ligado para a polícia e alegado que ele estaria ameaçando atacá-la com uma arma. No entanto, nenhuma acusação formal foi feita.
A ex-namorada de Brown, Karrueche Tran, conseguiu uma medida protetiva contra o cantor com duração de cinco anos. Ela alegou ter sido agredida por ele durante o relacionamento e disse estar recebendo ameaças por mensagens de texto.
O cantor foi acusado criminalmente por manter um macaco-prego em sua casa sem ter permissão para criar a espécie. As queixas foram retiradas depois que Brown concordou em devolver o macaco e custear seus cuidados.
Brown foi detido em Paris em janeiro de 2019 após acusações de estupro e crimes relacionados a drogas. O cantor negou as acusações e a investigação foi arquivada posteriormente. Ele ainda entrou com um processo por difamação contra a mulher que teria feito a queixa.
Uma mulher não identificada entrou com um processo acusando o cantor de estuprar e drogá-la em um iate em Miami em 2020. O caso foi rejeitado e nunca foi a julgamento.
Em fevereiro de 2024, Brown foi condenado a pagar mais de US$ 2 milhões (cerca de R$ 11,3 milhões, segundo a conversão de 16 de maio de 2025) ao City National Bank. O banco processou o cantor e outros investidores por inadimplência após pedir um empréstimo em 2018.
Uma ação foi movida contra Brown em julho de 2024 acusando o cantor de ter agredido quatro homens nos bastidores de um de seus shows. Eles alegam terem sido chutados, pisoteados, espancados e agredidos com cadeiras.
Em um depoimento no documentário "Chris Brown: Uma história de violência", uma mulher anônima alega ter sido estuprada pelo música durante uma festa no iate de Sean "Diddy" Combs em 2020. Os advogados de Brown negaram a história e o caso acabou sendo rejeitado por um juiz.
O músico está processando a Warner Bros., a Ample e os produtores por conta do documentário "Chris Brown: Uma história de violência", alegando que ele teria sido falsamente rotulado como "estuprador" e "abusador sexual" na obra.
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