A CNN publicou imagens de câmeras de segurança, captadas de vários ângulos e datadas de 5 de março de 2016, que parecem mostrar Combs no Hotel InterContinental, em Century City. A emissora verificou a localização com base em fotos públicas do interior do antigo hotel.

Nas imagens, Combs aparece agarrando, empurrando, arrastando, chutando e arremessando objetos contra Ventura. Em um momento, ele a segura pela nuca, joga-a no chão e a chuta enquanto ela permanece imóvel.

Em depoimento anterior, Cassie Ventura relatou a briga no hotel. Ela afirmou que estava participando de um “Freak Off” (encontro sexual consensual) com Combs e uma acompanhante, em um quarto do hotel, quando ocorreu o episódio. A acompanhante estava em outro cômodo da suíte quando Combs a agrediu, segundo seu testemunho. Após a agressão, Cassie disse que pegou seus pertences e “saiu correndo o mais rápido que pôde”. Ela afirmou que Combs a perseguiu até o corredor do hotel, onde voltou a agredi-la com empurrões, chutes, puxões e ainda tomou seus pertences.

Eddy Garcia, ex-segurança do Hotel InterContinental, testemunhou nesta terça-feira (3) que a assistente pessoal de Combs ligou para a segurança do hotel após o incidente, pedindo uma cópia do vídeo. Garcia contou que respondeu que ela não poderia ter o à gravação.

Mais tarde, segundo o ex-segurança, o próprio Combs ligou para ele pedindo o vídeo e disse que “cuidaria disso” (em referência a alguma forma de recompensa). Garcia relatou que seu chefe concordou em entregar a gravação em troca de US$ 50.000. Combs exigiu que Garcia assinasse um acordo de confidencialidade com multa de US$ 1 milhão em caso de quebra, declarando que aquela era a única cópia do vídeo existente.

Combs então pagou US$ 100.000 a Garcia, valor que o ex-segurança afirmou ter dividido com colegas.

Por que o vídeo está sendo exibido no tribunal?

Após várias tentativas da defesa de barrar o uso da gravação, o juiz Arun Subramanian decidiu em abril que o vídeo poderia ser exibido ao júri.

O analista jurídico da CNN, Joey Jackson, explicou que a defesa tentará argumentar que o vídeo não comprova as acusações que Combs enfrenta — como formação de organização criminosa e tráfico sexual — e que, na verdade, trata-se de um caso de violência doméstica, que é uma acusação separada e pela qual Diddy não está sendo formalmente processado.

Vídeo flagra rapper Sean “Diddy” Combs agredindo mulher

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