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Entre eles, o mandatário explicou um pouco mais sobre possíveis mudanças no estatuto do clube. De acordo com Stabile, o poder não está nas mãos do presidente, mas do Conselho Deliberativo.
"O presidente do Conselho, o presidente do Corinthians não tem autonomia para mudar o estatuto. O estatuto é mudado dentro do sistema que chama Conselho Deliberativo. Tem as comissões que estão trabalhando para isso, já foi conversado com todas as áreas, inclusive a torcida também já participou, ela já deu a devida, como se disse, ela disse o que ela gostaria que fosse e aí tem que levar para o Conselho Deliberativo para a votação", disse, antes de completar:
"Aqui a gente não pega e faz assim e muda. O conselho deliberativo que vai dizer de que forma vai ser, vai ter votação. Isso a gente pode até encaminhar alguma proposta. Inclusive, se tiver alguém nos ouvidos que tem proposta para colocar, é só procurar o presidente do conselho e colocar a proposta lá, de forma que tem que ar por crivo de pelo menos, se não me engano, é 20 ou 25 conselheiros assinando o jogo", analisou.
Osmar Stabile assumiu o Corinthians depois do afastamento de Augusto Melo. Ele continuará no poder de maneira interina até que novas eleições sejam convocadas.
"Então, nós temos aí um tempo curto de gestão. Se eu fosse pegar uma pessoa que não tem conhecimento, eu teria que fazer uma integração. Essa integração poderia demorar um tempo maior, porque eu não tenho esse tempo suficiente. Então eu tenho que pegar pessoas que conhecem, que são pessoas limpas, que eu sei, e que aí podem nos ajudar. Então a pessoa vai chegar rapidamente lá na base, tomar as providências. O importante é a gente saber que nós temos uma filosofia de trabalho. E se essa pessoa, ela se enquadra dentro da filosofia de trabalho. A filosofia de trabalho é essa que eu disse para vocês. A gente quer mudar a filosofia, é essa que a gente quer. A gente traz para o Corinthians a condição de a gente tomar providência e trazer muitas empresas multinacionais para cá com gestão responsável, com governança, com condições de a gente mudar o Corinthians. Então, por isso, a importância de você colocar pessoas que interessam e vão cumprir a determinação. Nós vamos colocar uma política de trabalho dentro do Corinthians, uma política que todos saibam de que forma eu penso, de que forma nós pensamos, de que forma a equipe. Nós falamos em nós, Corinthians é nós, nós vamos trabalhar juntos, nós precisamos. Se precisar cobrar, cobre, se eu fizer alguma coisa de errado, eu prefiro que vocês cobrem, não é que eu mando, nada disso, mas tem que cobrar."
"Essa parte política, eu não gostaria de entrar. Ele faz o que ele acha do melhor, o que ele pensa do melhor. Eu tenho que pensar no Corinthians nesse momento. Eu não quero ficar tratando de programas políticos externos que deverão ser tratados dentro do Conselho Deliberativo e não comigo. Eu tenho uma missão que é istrar o Corinthians. E essa missão eu estou trabalhando o máximo possível, empenhando até esse horário. Eu peço desculpa a vocês por não poder estar aqui antes, mas se penhando para iniciar a política. A parte política deve ser resolvida lá, a parte da polícia resolve na polícia, a parte da justiça resolve na justiça."
"O presidente tem que presidir, ele tem que trabalhar. Então não dá para eu ficar pensando lá atrás, o que deve ser feito e o que não ser feito. O que eu sei é o que deve ser feito daqui para frente. O dinheiro que o Profut já foi conseguido, do Perse também, e é isso que importava a gente não deixar perder essa condição de a gente continuar parcelando esses impostos que foram parcelados no ado. Então isso que é o trabalho do presidente do Corinthians, ele não deve se envolver em problemas políticos lá atrás e não tem que saber de que forma foram aprovadas as contas, de que forma não foi aprovada. Isso cabe ao Conselho Deliberativo, cabe ao Código e ao Conselho Fiscal."
"A gente reforçou lá a base, nós conversamos já com as pessoas que estão trabalhando lá na base, reforçamos a segurança, nenhum empresário, aqui eu estou dizendo para você, nenhum empresário vai entrar mais lá na base, está cancelado, o empresário quiser conversar, ele tem que vir aqui no Parque São Jorge conversar com, pode ser o executivo lá da base, ou quem ele indicar, juntamente com o jurídico aqui do Parque São Jorge, Nós temos que ficar à disposição sempre para conversar e não tem problema nenhum. Não aceitamos qualquer tipo de conversa lá na base."
"O Corinthians não pegou empréstimo com a Federação Paulista. O que, na verdade, a gente faz, eu sou empresário, e eu tenho que trazer o menor juro para o Corinthians. De forma que a gente faz isso. Se você tem garantias, o juro é menor. Se você não tem garantias, o juro é maior. Então você pode usar algum recebível lá na frente como garantia, não como dinheiro pegado diretamente da Federação Federalista.
O que eu soube é que eles viriam para cá no momento que chegaram aqui na porta do Esporte Clube Coríntios Paulistas. Para maior tranquilidade, como eu disse para vocês, a gente tem que atender todos os stakeholders, todos os interessados, inclusive se vocês precisarem e tiverem qualquer dificuldade para fazer pelos seus trabalhos aqui dentro do Coríntios, podem me avisar que não vão ter um jeito de fazer. Armando Mendonça, que é o vice-presidente, imediato, ele esteve junto lá conosco também."
