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Segundo ele, "a revolução corintiana começou hoje". De acordo com os organizadores, o protesto visava "pedir a reforma do estatuto", "unir os corintianos", "conversar com o presidente" e "cobrar que jogadores representem o clube".
Os manifestantes se encontraram com Osmar Stabile, presidente interino do Corinthians, e Armando Mendonça, vice-presidente. O encontro, de acordo com as partes, se deu de forma pacífica, apesar das imagens turbulentas da invasão.
Ainda assim, a Polícia Militar precisou intervir com 20 viaturas e cerca de 40 policiais do batalhão de área e do 3º Batalhão de Polícia de Choque (3º BPChq), mas não houve confusão.
Em conversa com a imprensa após deixar a sede social do Corinthians, Ale citou diversas vezes a importância, para a torcida, da reforma do estatuto eleitoral do clube.
As torcidas organizadas pressionam para que os sócios do programa Fiel Torcedor tenham direito a voto, o que aumentaria a base eleitoral. Atualmente, apenas cerca de 4,5 mil sócios podem votar nas eleições do clube.
"O corintiano do mundo inteiro tem que ter o direito de escolher o presidente", pediu o representante da Gaviões. "Osmar Stabile nos falou hoje que é a favor da reforma do estatuto, então temos mais um aliado".
"Vamos marcar uma reunião com o Tuma (Romeu Tuma Jr., presidente do Conselho Deliberativo) e com os conselheiros para voltarmos a botar em pauta a reforma, que tem sido escanteada".
A crise política do Corinthians, claro, também motivou a invasão organizada pelos torcedores nesta terça. Segundo o presidente da Gaviões, Augusto Melo, presidente afastado, "mentiu para a fiel torcida".
No sábado, eu perguntei na cara dele quem era o presidente do Corinthians. Ele (Augusto) falou em alto e bom som: 'sou eu'. Hoje, a gente viu aqui que não é ele. Ele mentiu, isso é muito ruim, tem muita gente que acredita nele
No último sábado (31), Augusto Melo e aliados tentaram retomar o poder do clube a partir de manobras que, na prática, não surtiram efeito. Ainda assim, ele se autoproclama presidente do Corinthians.
"Augusto Melo tem que botar a cabeça no lugar, defender o F dele e esperar a Assembleia Geral para saber se ele vai voltar ou não ao cargo de presidente", pediu Ale Oz.
Ainda de acordo com o relato do presidente da Gaviões, durante a conversa desta terça, o presidente interino, Osmar Stabile, teria feito promessas sobre as acusações envolvendo as categorias de base do clube.
Stabile teria afirmado que não haverá mais envolvimento de empresários nas categorias de base e sugeriu a participação ativa das organizadas na fiscalização, com a formação de uma comissão para analisar contratos e negócios.
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