Em entrevista na zona mista, o paraguaio denunciou gritos homofóbicos e xenofóbicos vindos da torcida Alviverde durante o clássico e cobrou uma postura das autoridades do futebol brasileiro.

"Quando os rivais fazem não acontece nada. Está à vista tudo o que aconteceu hoje. Mas não sei se vai ter punição, porque a gente sabe de onde vem. Mas se fosse na Arena, a gente já sabe o que iria acontecer", disse Romero, referindo-se a uma suposta diferença de tratamento entre os clubes quando episódios de intolerância são registrados.

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Situação recorrente

Romero afirmou ser alvo frequente de atitudes discriminatórias e disse que o problema é recorrente no Brasil.

"Sempre vou ser contra xenofobia, preconceito, discriminação. Eu convivo com isso quase todo dia. É por isso que eu falei que o Brasil é o país com mais racismo, com mais discriminação", afirmou.

Recado para Leila Pereira

O atacante do Corinthians ainda destacou que muitas vezes o preconceito a impune e mandou um recado à Leila Pereira, presidente do Palmeiras.

"Vamos ver se hoje a presidente (Leila) também vai ver isso, se escutou o que estavam falando. Tem que perguntar para ela que está preocupada com isso. Já falei em outras entrevistas, escutamos racismo, preconceito e discriminação dentro de campo e não venho todo dia falar sobre isso", completou o paraguaio.

A fala do atacante ocorre em meio a uma partida já marcada por incidentes extracampo.

Durante o clássico, cabeças de galinha foram arremessadas no gramado por torcedores do Palmeiras, uma provocação ligada a rivalidade entre as torcidas e uma resposta à cabeça de porco atirada pelos corintianos na Neo Química Arena, em partida do Brasileirão do ano ado.

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