Se o pedido de impeachment for aprovado pela maioria simples dos conselheiros presentes, Melo será imediatamente destituído do cargo. Nesse caso, quem assume interinamente a presidência do clube é o primeiro vice-presidente da diretoria, Osmar Stábile.
Caso Stábile esteja impossibilitado de assumir, o comando será reado ao segundo vice-presidente, Armando Mendonça.
Entretanto, para que o afastamento se torne definitivo, a decisão do Conselho Deliberativo ainda precisará ser referendada pelos sócios do clube em Assembleia Geral, que deve ser convocada em até cinco dias pelo presidente do Conselho, Romeu Tuma Jr. O estatuto do clube, no entanto, não define um prazo para a realização da votação.
Se os sócios confirmarem a destituição, Tuma Jr. deverá convocar uma nova reunião do Conselho Deliberativo para a eleição de um novo presidente, que cumprirá o mandato até o fim da atual gestão, em 2026.
O processo de impeachment contra Augusto Melo tem como base as supostas irregularidades no contrato com a casa de apostas VaiDeBet, ex-patrocinadora máster do Corinthians.
As denúncias resultaram na abertura de um inquérito pela Polícia Civil, que indiciou o presidente por associação criminosa, furto qualificado e lavagem de dinheiro.
Também foram apontados como suspeitos o ex-diretor istrativo Marcelo Mariano, o ex-superintendente de marketing Sérgio Moura e o empresário Alex Fernando André, conhecido como Cassundé.
Além do processo que motiva a votação desta segunda, Melo é alvo de outros três pedidos de impeachment: um relacionado à falta de transparência sobre pendências financeiras do Corinthians, outro pela reprovação das contas do primeiro ano de gestão, e um terceiro apresentado pela Comissão de Justiça do clube com base em irregularidades apontadas pelo Conselho Fiscal e Conselho de Orientação.
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