O caso aconteceu em novembro de 2023, quando, supostamente, Bruno Henrique teria forçado um cartão amarelo no jogo contra o Santos, pelo Campeonato Brasileiro.
A audiência em questão estava marcada para a segunda-feira (26), mas o atacante do Flamengo não compareceu, porque tinha um treino no Ninho do Urubu no mesmo horário.
Como o elenco profissional recebeu folga após a classificação para as oitavas de final da Libertadores, Bruno Henrique pôde comparecer à audiência sem maiores problemas. O jogador prestou depoimento de maneira remota e aguarda os próximos os do processo.
O STJD abriu investigação para apurar maiores detalhes sobre o caso. O tribunal teve o às provas da Polícia Federal e está produzindo um relatório, a fim de prosseguir ou arquivar o caso.
Como não foi suspenso preventivamente, Bruno Henrique pode continuar atuando normalmente pelo Flamengo durante a investigação.
A defesa do jogador pediu que o processo seja transferido para a Justiça Federal de Brasília e que todas as decisões tomadas pela Justiça Estadual sejam anuladas, até que sejam apuradas novamente.
Além do jogador, outros três nomes foram indiciados na investigação: Wander Nunes Pinto Júnior, Ludymilla Araújo Lima e Poliana Ester Nunes Cardoso, irmão, cunhada e prima do atleta. O trio realizou as apostas que levantaram suspeitas.
O atacante do Flamengo foi enquadrado no artigo 200 da Lei Geral do Esporte, que consiste em: "fraudar ou contribuir para que se fraude o resultado de competição esportiva ou evento a ela associado". A pena é de dois a seis anos de reclusão.