Além disso, em entrevista pós-jogo, ele avaliou a conquista deste sábado (31) como superação pessoal após a série de eliminações e derrotas do time francês.

“Foi incrível. Antes mesmo de acabar o jogo, já começaram a escorrer lágrimas, pensando em tudo que a gente ou. Foram 12 anos aqui. Eu vi o quanto o clube cresceu, o quanto amadureceu. Quantos jogadores aram, lendas aqui, que não conseguiram esse troféu”, declarou Marquinhos.

De Ibrahimovic a Neymar, Messi e Mbappé, o brasileiro esteve presente em todo esse processo do PSG. Ele desembarcou na capital sa em 2013, vindo da Roma, após ser revelado na base do Corinthians.

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Capitão levanta a taça

Em 2020, com a saída de Thiago Silva da equipe, se tornou o capitão, função que vem exercendo desde então.

Por isso, para Marquinhos, foi difícil segurar a emoção.

“Eu comecei a pensar em tudo realmente e queria simplesmente aproveitar esse momento. Porque foram muitas entrevistas tristes, tendo que explicar o inexplicável. Tendo que tentar tirar alguma palavra para conseguir descrever aquele momento”.

Apoio da família

Após todas as eliminações e momentos difíceis, o zagueiro contou com o apoio da família para buscar força. Dessa forma, ele fez questão de levar as filhas e a esposa para dentro do gramado.

“Foram elas que estiveram do meu lado depois de todos os momentos difíceis. Tantas eliminações, de Champions, de Copa do Mundo. Para um jogador é muito difícil esses momentos. Por isso a gente tem que aproveitar as oportunidades que a gente tem de finais, de títulos. É sempre muito saboroso”, ressaltou.

Luis Enrique transformou o PSG

A conquista europeia também tem o rosto de Luis Enrique. Marquinhos entende que a chegada do treinador espanhol trouxe um fôlego novo para a equipe. Mesmo com derrotas e quedas de rendimento na primeira temporada, ele enxergava o "topo" do Everest.

“O clube cresceu muito. O time cresceu muito. O treinador veio dois anos atrás e trouxe coisas novas, transformando a mentalidade”, citou.

Hoje vimos a forma agressiva que a gente joga. Os atacantes correndo lá na frente, se doando o máximo, facilitando o nosso trabalho lá atrás. O time se transformou. O resultado de hoje mostrou a força realmente de tudo que a gente trabalhou para conquistar”, analisou Marquinhos.

“Ele acreditou muito mais no nosso time antes que nós. Em momentos difíceis ele falava: Gente, calma. A gente tá num bom caminho. Ele dizia sempre que o objetivo dele era subir o Everest. Esse dia de hoje a gente chegou no topo do Everest”, apontou.

Festa brasileira

Os zagueiros Marquinhos e Lucas Beraldo engrossam a lista de brasileiros campeões da Champions. Agora, são 58 atletas nacionais que levantaram a “Orelhuda”.

Essa foi a 20ª edição seguida da competição com pelo menos um jogador do Brasil entre os vencedores. O último campeão europeu que não tinha nomes do Brasil foi o Liverpool, em 2004/05.

Capitão do Paris, Marquinhos, inclusive, foi o responsável por erguer a taça.

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