Gatti estava internado há dois meses no Hospital Pirovano, localizado na capital, vítima de uma infecção hospitalar após sofrer um acidente de carro. A informação foi publicada primeiro pelo jornal Olé.
O diagnóstico final dos médicos apontou que ele sofria de "pneumonia e insuficiência cardíaca e renal, em coma induzido por medicamentos". Diante disso, a família decidiu retirá-lo da respiração artificial.
Nascido em Buenos Aires, Gatti iniciou a carreira no modesto Atlanta, de Villa Crespo, onde começou a mostrar as primeiras aptidões para o futebol. Não apenas com as mãos, mas também com os pés, revolucionário para um goleiro.
De lá, depois de ter disputado três temporadas na primeira divisão, se transferiu para o River, onde não teve tanta sequência. A falta de oportunidades fez com que ele optasse pelo Gimnasia y Esgrima, segundo clube que mais representou na carreira. Foram quase 300 jogos em La Plata.
Entre rápida agem pelo Unión de Santa Fé e a chegada ao Boca, onde se tornaria ídolo, precisou de apenas uma premissa: a troca do técnico Juan Carlos Lorenzo, etre 1975 e 1976.
Com a camisa do Boca Juniors, Gatti foi essencial para os títulos da Libertadores, em 1977 e 1978, além do Mundial no segundo ano. Ele defendeu pênalti de Vanderley, do Cruzeiro, para sacramentar o primeiro título citado.
O sucesso no Xeneize o levou à seleção argentina, pela qual disputou a Copa do Mundo de 1966. Acima de qualquer conquista, Gatti revolucionou a posição de goleiro com o dinamismo que se vê atualmente, diante daquele momento focado apenas em defender a meta.
El Loco se casou com Nacha Nodar em 1977 e dois filhos com ela: Lucas e Federico.
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