Em reação ao ato, Felipe propôs a união entre os atletas. O ídolo do Verdão tratou de relembrar a união dos jogadores para falar sobre os gramados sintéticos e incentivou que tal movimento ocorresse para combater o episódio racista.

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“As grandes estrelas se uniram por causa de grama sintética x natural. Vejo que é o momento de se unir contra esse crime, o racismo. O jogador de futebol tem poder para exterminar o racismo no futebol. Então, é o momento da classe se unir mais do que nunca. Confesso, sou pai de atleta, se acontece isso no jogo, não sei o que faria. Imagina os pais do Luighi vendo o filho chorar. Cortou meu coração, estou muito triste”

“Temos que nos unir, faço parte do mundo do futebol. Pedir para as autoridades no Brasil... o presidente da CBF tem que se manifestar, não pode ficar só no falar, tem que tomar atitude, temos que virar exemplo quanto a isso”, concluiu Felipe Melo.

Entenda o caso

O caso aconteceu na vitória do Palmeiras sobre o Cerro Porteño, por 3 a 0, pela Libertadores Sub-20, aos 36 minutos da segunda etapa.

Na saída de campo após ser substituído, Figueiredo foi alvo de um torcedor que imitou um macaco para o jogador brasileiro. Luighi, que também saiu, foi igualmente chamado de macaco pelos torcedores presentes.

O camisa 9 então alertou a arbitragem da partida sobre o ocorrido, mas o árbitro Augusto Menendez ignorou e deixou o jogo seguir normalmente.

Luighi se manifesta

Após a partida no Paraguai, o atacante palmeirense Luighi usou as redes sociais para se manifestar.

“Dói na alma. E é a mesma dor que todos os pretos sentiram ao longo da história, porque as coisas evoluem, mas nunca são 100% resolvidas. O episódio de hoje deixa cicatrizes e precisa ser encarado como é de fato: crime. Até quando? É a pergunta que espero não ser necessária ser feita em algum momento. Por enquanto, seguimos lutando”, publicou o atleta palmeirense no Instagram.

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