Ambas enviaram, antes da Olimpíada de Paris, movimentos originais à Federação Internacional de Ginástica que, se forem executados com sucesso em Paris, levarão seus nomes no código de pontuação.

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A final do individual geral nesta quinta-feira (1º) é a última chance de a estrela norte-americana tentar seu movimento na barra assimétrica, um círculo para a frente com um giro e meio até a parada de mão, já que ela não se classificou para a final do aparelho.

Mas a final do individual geral e a final do salto no sábado (3) oferecem à brasileira Rebeca Andrade mais duas chances em seu salto Yurchenko de triplo twisting.

Felizmente para Rebeca, ela saberá o que precisa fazer na final do salto para desafiar Biles pelo ouro, pois será a sexta de oito ginastas a se apresentar, duas posições atrás da norte-americana.

"(Quando) estamos nas finais, é melhor ver o cenário, e devemos ver o que precisamos fazer para conseguir as medalhas", disse o técnico brasileiro Francisco Porath Neto aos repórteres em Paris sobre a estratégia.

"O triplo twist Yurchenko é uma opção, mas você precisa entender se é necessário ou não."

Para Rebeca Andrade, de 25 anos, que levou a equipe brasileira a um bronze histórico na terça-feira (30), o triplo twist Yurchenko pode ser necessário na final do salto se Biles acertar seu Yurchenko double pike, chamado de Biles II.

Biles, que ganhou ouro por equipe e sua oitava medalha olímpica, já tem cinco movimentos nomeados no código, mas a barra assimétrica é o único aparelho em que ela não tem movimento com seu nome.

Lançar o movimento de barra na final do individual geral pode depender dos resultados do salto, seu primeiro aparelho na competição, e do desempenho da brasileira.

Se Biles, de 27 anos, cair inesperadamente no salto na final geral, talvez ela precise se arriscar na barra e tentar o movimento, que vale 0,5 ponto de dificuldade. Uma queda representa uma dedução de 1 ponto.

(Reportagem adicional de Rory Carroll)

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