Apesar de ser um amistoso, a partida é considerada oficial, uma vez que está atrelada à Data Fifa.
A opção por utilizar um uniforme totalmente na cor preta é parte de uma ampla ação da CBF para se posicionar contra o racismo, criada a partir dos ataques sofridos por Vinicius Jr., do Real Madrid, em estádios espanhóis, ao longo desta temporada.
O caso mais recente e de maior repercussão veio em maio, na partida contra o Valencia, quando Vini Jr foi alvo de diversos torcedores valencianos no estádio Mestalla. O episódio gerou repercussão internacional.
Em declaração publicada no site da CBF, o presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, resumiu algumas das ações que implementou desde que assumiu o cargo — o texto reforça ainda que ele é o primeiro presidente negro e nordestino da CBF.
Fizemos um seminário para tratar do tema, criamos um grupo de trabalho com 60 pessoas que se reúnem periodicamente para avançar em discussões e propostas. Somos a única federação de futebol do mundo que criou um dispositivo que prevê a perda de pontos por causa de atos de racismo. Isso está no texto do Registro Geral de Competições da CBF
A Seleção Brasileira vai usar o uniforme preto apenas no primeiro tempo do amistoso contra Guiné. Na volta do intervalo, a tradicional combinação camisa amarela com calções azuis, uniforme do time da CBF desde 1952, voltará à cena.
Vale lembrar que, na estreia da Seleção, em 1914, o uniforme era todo em cor branca.
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