Boisson surpreendeu ao chegar à semifinal do Grand Slam francês, algo que uma tenista da casa não conseguia desde Marion Bartoli em 2011. Apesar da derrota por 6/1 e 6/2 para Gauff nesta quinta-feira (5), a jovem de 22 anos deixará Paris com o ranking bastante elevado — deve saltar para a 65ª posição da WTA, o que a coloca no radar dos grandes torneios.
Gauff, hoje número 2 do mundo, falou em tom de apoio.“Acho que a situação dela é ainda mais difícil porque não temos visto muitas sas chegarem tão longe aqui nos últimos anos. A atenção do país inteiro vai estar voltada para ela. Meu conselho é que ela se mantenha fiel a quem é e escute as pessoas próximas, não as expectativas da mídia ou de analistas externos.”
Apesar do rápido destaque, Boisson manteve uma postura equilibrada durante toda sua campanha em Paris. E Gauff notou isso.
“Não a conheço muito bem, mas o fato de ela ter lidado bem com toda essa atenção repentina mostra que tem a cabeça no lugar. Os próximos meses vão ser estranhos, mas ela vai se acostumar.”
Boisson, por sua vez, garante que vai manter os pés no chão e não pretende mudar drasticamente sua rotina, mesmo com o novo status no circuito.
“É normal que, quando a gente vence mais partidas e entra no top 100, o interesse aumente. Mas não sinto uma pressão em particular. Tenho uma ótima equipe comigo, e vou continuar com os pés no chão. Por enquanto, não vou mudar nada. Se estou aqui hoje, é porque o que tenho feito está funcionando”, afirmou.
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