Segundo as autoridades da capital da província de Guangdong, no sul da China, a organização de hackers estrangeiros por trás do ataque foi "apoiada" pelo Partido Democrático Progressista (PDP) de Taiwan, que também governa a Ilha, citando uma investigação policial.

O Departamento de Segurança Nacional de Taiwan, por sua vez, acusou o Partido Comunista da China, que chamou de "uma fonte de ameaça global à segurança da informação", de vender informações falsas sobre violações cibernéticas.

Em uma declaração à Reuters, o órgão do governo taiwanês disse que o Partido Comunista chinês está "manipulando informações imprecisas para confundir o mundo exterior, de modo a encobrir os atos de "hacking" cibernético relacionados e desviar o foco da atenção.

A agência de notícias estatal chinesa Xinhua informou que uma investigação policial descobriu que a organização de hackers atacou sistemas de rede em mais de 10 províncias da China nos últimos anos, incluindo redes militares, de energia, hidrelétricas, de transporte e governamentais.

A Xinhua, citando especialistas técnicos, afirmou que os ataques eram de "baixo nível técnico" e que seu método era "simples e grosseiro".

A autoridade de segurança de Taiwan, por sua vez, pontuou: "O Partido Comunista da China há muito tempo realiza "hacking" cibernético e roubo de fundos de Taiwan, dissemina informações falsas e realiza guerra cognitiva em uma tentativa de destruir a infraestrutura crítica de Taiwan e criar divisão social e antagonismo".

Insatisfação de Taiwan com o governo chinês

A China reivindica Taiwan como seu território, embora a ilha democrática e governada separadamente rejeite essa reivindicação.

O presidente Lai Ching-te, que na semana ada completou um ano no cargo, disse que somente o povo de Taiwan pode decidir seu futuro.

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