"Sou a favor do TikTok, porque você precisa de concorrência. Se você não tem o TikTok, você tem o Facebook e o Instagram -- e isso, você sabe -- isso é o Zuckerberg", afirmou Trump à Bloomberg BusinessWeek em entrevista publicada na terça-feira (16).
O ex-presidente considerava anteriormente o TikTok uma ameaça aos EUA, mas resolveu entrar na plataforma no mês ado. O aplicativo é utilizado por cerca de 170 milhões de norte-americanos.
Trump criticou anteriormente o Facebook e o Instagram, aplicativos controlados pela Meta, por suspendê-lo por dois anos após o ataque ao Capitólio, em 6 de janeiro de 2021.
Ele pontuou a um entrevistador em junho que nunca apoiaria uma proibição do TikTok -- que se recusou a comentar o assunto.
Como presidente, Trump tentou banir o TikTok e o também a rede social chinesa WeChat em 2020, mas a medida foi bloqueada nos tribunais dos EUA.
Em junho de 2021, o presidente norte-americano, Joe Biden, retirou uma série de ordens executivas da era Trump que buscavam banir o WeChat e o TikTok.
Em setembro, um tribunal de apelações dos EUA fará audiências para apresentação de argumentos orais sobre as contestações a uma nova lei que exige que a ByteDance venda os ativos do TikTok nos EUA até 19 de janeiro, sob pena de proibição do aplicativo no país. A lei foi assinada por Biden em 24 de abril.
A Casa Branca diz que não é a favor da proibição do TikTok, mas, citando motivos de "segurança nacional", afirma que não quer que o aplicativo utilizado pelos norte-americanos seja controlado por uma empresa chinesa.
A campanha de Joe Biden aderiu ao TikTok em fevereiro.