Rubio não revelou o nome das autoridades nem os países de origem. "Essas medidas promovem a responsabilização daqueles que apoiam e perpetuam essas práticas exploratórias", afirmou em um comunicado.
"O programa de exportação de mão de obra cubana abusa dos participantes, enriquece o regime cubano corrupto e priva os cubanos comuns de cuidados médicos essenciais, dos quais eles precisam desesperadamente em sua terra natal."
O Ministério das Relações Exteriores de Cuba não respondeu imediatamente a um pedido de comentário. Havana rejeita tais acusações há décadas.
Em fevereiro, Rubio expandiu uma política de restrição de vistos para atingir autoridades cubanas que estariam vinculadas a um programa que envia trabalhadores cubanos para o exterior, especialmente profissionais de saúde.
O serviço de saúde de Cuba gera grandes receitas de exportação, enviando médicos e profissionais de saúde para todo o mundo.
Desde a revolução de 1959, Cuba enviou um "exército de jalecos brancos" para locais de desastres e surtos de doenças em todo o mundo em nome da solidariedade. Na última década, eles combateram a cólera no Haiti e o ebola na África Ocidental.
Mas Cuba também exportou médicos em missões mais rotineiras em troca de dinheiro ou bens nas últimas décadas, uma fonte cada vez mais crítica de moeda forte em um país que sofre uma profunda crise econômica.
Os Estados Unidos e Cuba têm um relacionamento tenso desde que Fidel Castro assumiu o poder na revolução de 1959, e após um embargo comercial dos EUA está em vigor há décadas.
Rubio, ex-senador dos EUA e filho de imigrantes que vieram de Cuba para a Flórida na década de 1950, há muito tempo se opõe a relações mais diplomáticas com Havana, desde o governo do presidente democrata Barack Obama.