De acordo com o documento visto pela Reuters, a primeira semana contaria com a libertação de 28 reféns israelenses, vivos e mortos, em troca da libertação de 125 prisioneiros da Palestina condenados à prisão perpétua, junto aos restos de 180 palestinos mortos.

O plano, que afirma ter a garantia do presidente dos EUA, Donald Trump, e dos mediadores Egito e Catar, inclui o envio de ajuda humanitária a Gaza assim que o Hamas o acordo de cessar-fogo.

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A proposta estipula que o Hamas libertará os últimos 30 reféns assim que um cessar-fogo permanente for estabelecido.

A Casa Branca afirmou na quinta-feira (29) que Israel concordou com a proposta de cessar-fogo dos EUA.

O Hamas informou à Reuters que estava revisando o plano e responderia entre esta sexta-feira e sábado (31).

Profundas divergências entre o Hamas e Israel frustraram tentativas anteriores de restaurar um cessar-fogo que fracassou em março.

Israel insiste que o Hamas se desarme completamente e seja desmantelado como força militar e governante, e que todos os 58 reféns ainda mantidos em Gaza sejam devolvidos antes que o Hamas concorde em encerrar a guerra.

O Hamas rejeitou a exigência de entrega de armas e afirma que Israel deve retirar suas tropas de Gaza e se comprometer a encerrar a guerra.

Israel lançou sua campanha em Gaza em resposta ao devastador ataque do Hamas no sul de Israel em 7 de outubro de 2023, que matou cerca de 1.200 pessoas e levou 251 israelenses a serem levados como reféns para Gaza, segundo dados israelenses.

A subsequente campanha militar israelense matou mais de 54 mil palestinos, segundo autoridades de saúde de Gaza, e deixou o enclave em ruínas.

 

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