Este caso parece ser a primeira vez em que o governo Trump elabora um plano para repatriar um imigrante após uma ordem judicial exigindo que a istração facilitasse seu retorno.

Segundo o Departamento de Justiça, autoridades de imigração com base em Phoenix, no Arizona, estão “atualmente trabalhando com a agência de imigração para trazer O.C.G. de volta aos Estados Unidos em um voo de retorno”, referindo-se ao pseudônimo usado pelo imigrante no processo.

O juiz federal Brian Murphy, sediado em Boston, ordenou o retorno de O.C.G. na semana ada.

O caso sob responsabilidade de Murphy trata da deportação de imigrantes para “terceiros países” — ou seja, nações que não são o país de origem do imigrante.

Após entrar nos EUA e ser deportado uma primeira vez, o guatemalteco voltou a ingressar no país em 2024, momento em que solicitou asilo, afirmando ter sofrido “diversos ataques violentos” na Guatemala, de acordo com os documentos judiciais.

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Durante sua segunda viagem rumo aos EUA, O.C.G. declarou ter sido estuprado e mantido em cativeiro para resgate no México — fato relatado a um juiz de imigração durante as audiências.

Em 2025, um juiz decidiu que ele não deveria ser enviado de volta ao seu país natal, segundo consta nos autos.

Dois dias após a decisão judicial contrária à deportação para a Guatemala, o governo o enviou ao México, conforme a ordem do juiz Murphy.

O.C.G. alegou no processo que não teve oportunidade de comunicar seu medo de ser mandado ao México antes da deportação e que seus pedidos para falar com um advogado foram negados.

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