Mais de 100 pessoas foram mortas em ataques noturnos das forças israelenses em Rafah, de acordo com a Sociedade do Crescente Vermelho Palestino (PRCS, na sigla em inglês).
O Hamas disse que o ataque à Rafah "e os horríveis massacres contra civis indefesos e crianças, mulheres e idosos deslocados é considerado uma continuação da guerra genocida e das tentativas de deslocação forçada que [Israel] está travando contra o nosso povo palestino".
A CNN não pode verificar de forma independente o número de vítimas na região.
Na sua declaração, o Hamas acusou o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e a sua istração de assumirem “total responsabilidade” pelas mortes de civis.
Os ataques de Israel à Rafah ocorrem um dia depois de Biden ter telefonado para o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e reafirmado a sua posição de que os militares de Israel não deveriam prosseguir com uma ofensiva terrestre em Rafah “sem um plano credível e executável” para garantir a segurança dos civis.
Estima-se que mais de um milhão de pessoas fugiram para a região desde o início da guerra atual.
Biden e Netanyahu discutiram um acordo para garantir a libertação de reféns em Gaza durante a chamada, de acordo com um alto funcionário do governo, mas permanecem lacunas nessas discussões.
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