O falecido papa Francisco “o respeitava e tinha muita consideração por ele”, de acordo com o correspondente da CNN no Vaticano, Christopher Lamb.
Francisco foi quem nomeou Prevost como prefeito do Dicastério para os Bispos, responsável por avaliar candidatos e fazer recomendações para novas nomeações episcopais.
“Claramente, o Papa Francisco viu algo nele — ele o viu como um líder capaz”, observou Lamb.
Seu papel no gabinete do bispo do Vaticano também lhe daria muita visão sobre a igreja global e oportunidades de se reunir com líderes religiosos do mundo todo.
"De certa forma, ele é um tanto desconhecido. Ele não foi examinado da mesma forma que outros líderes religiosos de alto escalão poderiam ter sido", acrescentou Lamb. Mas é claro que, para obter a maioria de dois terços dos votos do Colégio dos Cardeais, "ele precisaria ter apelado para uma amostra representativa de pessoas".
Robert Prevost tem 69 anos e é natural de Chicago, Illinois. Viveu como missionário no Peru de 2014 a 2023, onde ou a maior parte do tempo na cidade de Trujillo e posteriormente foi nomeado bispo de Chiclayo. O papa tem cidadania peruana desde 2015.
Antes de se tornar o líder máximo da Igreja, o agora papa Leão XIV disse em entrevista ao Vatican News que ainda se considera um missionário. "Minha vocação, como a de todo cristão, é ser missionário, proclamar o Evangelho onde quer que se esteja."
Depois da experiência missionária na América do Sul, Prevost liderou um escritório do Vaticano para nomeações episcopais.