Michelangelo, afresco do Juízo Final da Capela Sistina, após a restauração, Cidade do Vaticano, Roma   •  VCG Wilson/Corbis via Getty Images
CIDADE DO VATICANO - 18 DE ABRIL: Cardeais da Igreja Católica participam do conclave eleitoral na Capela Sistina, em 18 de abril de 2005, no Vaticano, Cidade do Vaticano. Os 115 cardeais elegerão o sucessor do Papa João Paulo II durante o Conclave na Capela, momento em que a fumaça branca simbólica que sai da chaminé anunciará ao mundo que eles chegaram a uma decisão.   •  Arturo Mari - Vatican Pool/ Getty Images
A Criação de Adão do teto da Capela Sistina por Michelangelo Buonarroti (italiano, 1475-1564)   •  GraphicaArtis/Getty Images
Anúncio aqui
Fumaça branca é vista do teto da Capela Sistina, indicando que o Colégio dos Cardeais elegeu um novo Papa em 13 de março de 2013 na Cidade do Vaticano, Vaticano   •  Peter Macdiarmid/Getty Images
CIDADE DO VATICANO, VATICANO - 9 DE JANEIRO: O Papa Francisco (C) posa com embaixadores credenciados junto à Santa Sé na Capela Sistina, em 9 de janeiro de 2020, na Cidade do Vaticano. Em seu discurso anual aos membros do corpo diplomático no início do novo ano, o Papa Francisco afirma que o aumento das tensões entre o Irã e os Estados Unidos "corre o risco de... comprometer o processo gradual de reconstrução no Iraque, além de preparar o terreno para um conflito mais amplo"   •  Vatican Pool/Getty Images
A procissão do Sagrado Colégio dos Cardeais segue para a Capela Sistina, onde serão trancados para dar início ao conclave para eleger o sucessor do Papa João Paulo I   •  Getty images
Anúncio aqui
Compartilhar matéria

Quatro em cada cinco cardeais que elegerão o próximo pontífice foram indicados pelo papa Francisco.

Dos 135 membros do Colégio dos Cardeais com menos de 80 anos elegíveis para nomear o próximo pontífice, Francisco é responsável pela nomeação de 108 deles.

Isso significa que 80% dos votos do próximo conclave serão dados por cardeais nomeados por ele.

O conclave, que deve ocorrer nas próximas três semanas, será “um dos mais diversos que já tivemos na história da Igreja”, disse Susan Timoney, professora da Universidade Católica da América em Washington, à CNN.

Durante seu papado de 12 anos, Francisco nomeou mais de 20 cardeais de países que nunca tiveram um clérigo no cargo, quase todos de países em desenvolvimento, incluindo Mongólia, Laos, Papua-Nova Guiné e Mali.

Como muitos dos cardeais nomeados por papas anteriores completaram 80 anos durante o papado de Francisco, essa “mudança geracional na idade dos cardeais” permitiu que ele nomeasse novos membros de diferentes partes do mundo, explicou Timoney.

A professora acrescentou que as conversas entre cardeais antes do conclave costumam ser cruciais para determinar quem será o próximo pontífice.

“É lá que os cardeais se reúnem. E eles conversam sobre coisas como: 'Quais são as nossas prioridades? O que realmente precisamos fazer como Igreja?'”, disse ele.

Dado o número de cardeais que devem seus cargos a Francisco, alguns especularam que isso poderia levar o conclave a nomear um sucessor que dará continuidade às suas prioridades pastorais.

Além disso, durante seu pontificado, Francisco reformou a composição do organismo, tornando-o mais representativo da Igreja global.

Ele descartou a antiga regra não escrita de que bispos de certas dioceses (várias delas na Itália) seriam automaticamente feitos cardeais e, em vez disso, concedeu chapéus vermelhos a bispos em partes do mundo que nunca os tiveram, como Tonga, Haiti e Papua Nova Guiné.

Vários deles estão fora do sistema romano, o que dificulta prever seu voto.

Esse conteúdo foi publicado originalmente em
espanholVer original 
Tópicos
ConclavePapa FranciscoVaticano