A diretora Zhenya Berkovich, de 39 anos, e a dramaturga Svetlana Petriychuk, de 44 anos, foram presas em maio do ano ado por produzirem uma peça chamada "Finist, the Brave Falcon", sobre mulheres russas que se casam com combatentes do Estado Islâmico.

O caso foi o processo mais proeminente de figuras culturais russas sobre o conteúdo de suas obras de arte desde que Moscou enviou tropas para a Ucrânia, em 2022. Ambas negaram culpa.

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O julgamento de sete semanas foi criticado pelos defensores da liberdade de expressão e pela comunidade artística da Rússia, que disseram que seria politicamente motivado.

No meio do julgamento, o juiz Yuri Massin aprovou um pedido dos promotores para encerrar os procedimentos ao público devido a supostas ameaças a alguns participantes.

No início do julgamento, em maio, Berkovich e Petriychuk disseram que tinham encenado a peça porque se opõem ao terrorismo, em vez de apoiá-lo.

"Eu encenei a performance para prevenir o terrorismo", Berkovich pontuou ao tribunal. Em relação aos terroristas, ela destacou: "Não tenho nada além de condenação e desgosto".

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