Local do Hospital Nasser atingido por ataque israelense em Khan Younis 13/5/2025   •  REUTERS/Hatem Khaled
Ataque israelense em Jabalia, norte de Gaza 14/5/2025   •  REUTERS/Mahmoud Issa
Destroços após ataque israelense em Khan Younis, sul de Gaza 15/5/2025   •  REUTERS/Hatem Khaled
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Palestinos inspecionam clínica médica alvo de ataque aéreo de Israel em Jabalia, no norte da Faixa de Gaza
Palestinos inspecionam clínica médica alvo de ataque aéreo de Israel em Jabalia, no norte da Faixa de Gaza 15/05/2025   •  REUTERS/Mahmoud Issa
Palestinos fogem de casa no norte de Gaza 16/5/2025   •  REUTERS/Mahmoud Issa
Palestinos recebendo comida em uma cozinha solidária no norte de Gaza 14/05/2025   •  Mahmoud Issa/Reuters
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Palestinos inspecionam clínica médica alvo de ataque aéreo de Israel em Jabalia, no norte da Faixa de Gaza
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A União Europeia (UE) e mais de uma dúzia de países europeus, fizeram declarações públicas nos últimos dias, exercendo pressão sobre Israel com uma retórica cada vez mais forte, em resposta à expansão das operações militares na Faixa de Gaza.

Analistas acreditam que, embora essas ações visem aliviar a pressão da opinião pública, elas também refletem uma tentativa da Europa de demonstrar uma posição diplomática independente.

A UE emitiu um comunicado na quarta-feira (29) criticando duramente as operações militares de Israel na Faixa de Gaza.

O grupo condenou o uso excessivo da força do país e descreveu as baixas civis resultantes como “intoleráveis”. Também foi alertado que o ataque contínuo à infraestrutura civil é “inaceitável”.

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Antonio Tajani, vice-primeiro-ministro e ministro das Relações Exteriores da Itália, afirmou na quarta-feira (28) que o número de mortos entre civis palestinos atingiu níveis “chocantes” e instou Israel a cessar imediatamente os bombardeios.

Além disso, mais de uma dúzia de países europeus — incluindo Reino Unido, França, Espanha, Holanda, Suécia e Irlanda — emitiram declarações nos últimos dias, apelando a Israel para cessar os ataques militares à Faixa de Gaza.

Quanto às medidas que a Europa poderá tomar, analistas acreditam que, dada a escala do comércio UE-Israel e a interdependência dos dois, qualquer suspensão ou rebaixamento da cooperação comercial pela União Europeia exerceria uma pressão significativa sobre o país do Oriente Médio.

Tal medida poderia minar a resiliência econômica de Israel, afetando assim a capacidade de sustentar operações militares a longo prazo na Faixa de Gaza.

Além disso, os países europeus também esperam promover o processo de paz aumentando o apoio à Palestina.

Em abril deste ano, o presidente francês Emmanuel Macron afirmou que a França e a Arábia Saudita planejam co-sediar uma conferência das Nações Unidas em junho visando promover a implementação da solução de dois Estados.

A França poderá reconhecer o Estado da Palestina em tal evento.

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