“Este era o nosso sonho”, declarou Mohammed Al-Hameed, entre dezenas de outras pessoas em Cilvegozu. Mohammed viveu na Turquia por 10 anos e agora voltará para Idlib.

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A Turquia, integrante da Otan, a aliança militar ocidental, abriga aproximadamente 3 milhões de imigrantes sírios, sendo o maior país de refúgio para aqueles que fugiram da guerra civil que teve início em 2011.

A Turquia também controla partes do norte da Síria, após várias incursões contra a milícia curda síria YPG, que o país vê como uma extensão do PKK (Partido dos Trabalhadores do Curdistão), contra o qual está lutando.

Além disso, ações de empresas turcas subiram hoje. O setor de construção civil foi impulsionado pela expectativa em torno do cenário de reconstrução na Síria.

Rebeldes sírios tomaram a capital Damasco no último final de semana e o presidente que foi deposto, Bashar al-Assad, fugiu para a Rússia, após 13 anos de guerra civil e mais de 50 anos de governo da família Assad.

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Entenda o conflito na Síria

O regime da família Assad foi derrubado na Síria no dia 8 de dezembro, após 50 anos no poder, quando grupos rebeldes tomaram a capital Damasco.

O presidente Bashar al-Assad fugiu do país e está em Moscou após ter conseguido asilo, segundo uma fonte na Rússia.

A guerra civil da Síria começou durante a Primavera Árabe, em 2011, quando o regime de Bashar al-Assad reprimiu uma revolta pró-democracia.

O país mergulhou em um conflito em grande escala quando uma força rebelde foi formada, conhecida como Exército Sírio Livre, para combater as tropas do governo.

Além disso, o Estado Islâmico, um grupo terrorista, também conseguiu se firmar no país e chegou a controlar 70% do território sírio.

Os combates aumentaram à medida que outros atores regionais e potências mundiais — da Arábia Saudita, Irã, Estados Unidos à Rússia — se juntaram, intensificando a guerra no país para o que alguns observadores descreveram como uma "guerra por procuração".

A Rússia se aliou ao governo de Bashar al-Assad para combater o Estado Islâmico e os rebeldes, enquanto os Estados Unidos lideraram uma coalizão internacional para repelir o grupo terrorista.

Após um acordo de cessar-fogo em 2020, o conflito permaneceu em grande parte "adormecido", com confrontos pequenos entre os rebeldes e o regime de Assad.

Mais de 300 mil civis foram mortos em mais de uma década de guerra, de acordo com a ONU, e milhões de pessoas foram deslocadas pela região.

*Com informações da CNN

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