A ação criminosa contava com duas grandes facções, os nomes ainda não foram divulgados, de acordo a investigação iniciada em 2024. Eles utilizavam empresas reais e de fachada, incluindo construtoras, para ocultar a origem ilícita dos recursos, além de um núcleo financeiro e logístico especializado para o tráfico de drogas.
A Operação Serras Gerais mobilizou cerca de 200 policiais, cumprindo os 50 mandados judiciais. Foram 15 de prisão temporária e 35 de busca e apreensão.
As ações aconteceram de forma simultânea nos estados de Tocantins, Goiás, Bahia, São Paulo, Maranhão e Pará.
Ainda de acordo com informações da PF, foram realizadas medidas cautelares e bloqueio de bens de 35 pessoas físicas e jurídicas, totalizando mais de R$ 64 milhões.
Também foram apreendidas fazendas na região das Serras Gerais, em Tocantins, utilizadas como base logística para o tráfico. Além de caminhões, carretas, veículos de luxo, aeronaves e embarcações.
Todos os investigados podem responder pelos crimes de organização criminosa, lavagem de capitais e associação para o tráfico de drogas.