Segundo a polícia, as investigações começaram em junho e, até o momento, foram identificadas quatro vítimas, com um prejuízo total estimado em R$ 50 mil. A polícia também acredita que o número de vítimas da organização criminosa pode ser maior.

De acordo com as investigações, os golpes aconteciam da seguinte forma: os criminosos atuavam dentro das áreas de saque de agências bancárias, fingindo ser clientes. Após identificarem as vítimas, instalavam um dispositivo que bloqueava o cartão e entregavam um extrato, que simulava a necessidade de reinserir o cartão na máquina.

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Quando o cartão era bloqueado, os golpistas se aproximavam, oferecendo "ajuda" e orientando as vítimas a ligar para um falso número de atendimento bancário. Durante o contato com a falsa central, as vítimas forneciam seus dados e senha. Enquanto isso, um comparsa utilizava uma pequena tesoura para retirar o cartão bloqueado e deixava o local rapidamente.

De posse do cartão e das informações da vítima, os criminosos realizavam saques e compras, causando grandes prejuízos. Segundo a polícia, o grupo atuava em diversas regiões de Brasília.

Segundo a PCDF, as investigações tiveram início após a prisão em flagrante de um integrante da organização criminosa. Entretanto, naquela ocasião, os outros criminosos conseguiram fugir.

Os presos foram indiciados por furto mediante fraude, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa. Eles serão encaminhados à carceragem da Polícia Civil, onde permanecerão à disposição da Justiça.

A polícia ainda procura uma mulher, que ainda não foi identificada, suspeita de participar dos golpes.

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