MC Poze do Rodo é preso por envolvimento com o Comando Vermelho   •  Divulgação/Polícia Civil do Rio de Janeiro
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Carro de MC Poze do Rodo é apreendido no RJ   •  Rafaela Cascardo/CNN
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O MC Poze do Rode, preso na manhã desta quinta-feira (29), em um condomínio de luxo no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste, foi transferido para a Cadeia Pública de Benfica, na Zona Norte.

O funkeiro é investigado por tráfico de drogas, associação para o tráfico e apologia ao crime.

Durante a sua saída da Cidade da Polícia, o cantor afirmou estar sofrendo perseguição da Polícia Civil do Rio de Janeiro e declarou ser uma atitude "cara de pau".

O secretário de Polícia Civil do Rio, Felipe Curi, afirmou, em coletiva concedida à imprensa, que a corporação trabalha para combater a propagação do crime organizado feita por influenciadores digitais e “falsos” artistas e que o suspeito transformou a música em um instrumento de disseminação do crime.

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“O crime organizado hoje atua em duas vertentes: no crime organizado em si e no campo informacional. Eles têm MCs, influenciador digital… dando uma falsa narrativa de que a ação deles é exemplo para a sociedade”, completou.

Um carro BMW, que pertence à Poze, foi apreendido porque estava com a cor original adulterada. Grande quantidade de joias e relógios também foram levadas para a Cidade da Polícia, após o cumprimento dos mandados de busca e apreensão. Segundo os investigadores, muitas fazem apologia ao crime.

As joias de Poze já tinha sido apreendidas anteriormente, mas foram devolvidas. Dessa vez, a Polícia quer que Poze apresente as notas fiscais das joias e comprove que os órios foram comprados com dinheiro declarado.

Entenda as suspeitas

Segundo a Polícia Civil do Rio, Poze realiza shows exclusivamente em áreas dominadas pelo Comando Vermelho, com a presença ostensiva de traficantes armados com fuzis para garantir a “segurança” do artista e do evento.

Ainda segundo a DRE, o repertório das músicas de Poze extrapolam os limites constitucionais da liberdade de expressão e artística e faz clara apologia ao tráfico de drogas e ao uso ilegal de armas de fogo, além de “incitar confrontos armados entre facções rivais, o que frequentemente resulta em vítimas inocentes”.

Poze ganhou notoriedade no cenário do funk do Rio de Janeiro no fim da década de 2010 e já se apresentou até no Rock in Rio. Conhecido por ostentar um estilo de vida de luxo, ele acumula, somente no Instagram, mais de 15 milhões de seguidores.

O dinheiro levantado com as músicas e os shows de Mc Poze seria para realizar a compra de drones e de material bélico para a construção de barricadas, além da compra de mais armas e drogas que fortaleciam a ficção criminosa Comando Vermelho.

“Às vezes as ações deles são muito mais lesivas do que o tiro de um traficante”, afirmou o secretário durante coletiva de imprensa sobre a prisão de Marlon Brandon Coelho Couto, o Mc Poze do Rodo.

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