O nome dele aparece no inquérito que originou a operação deflagrada nesta terça-feira (3), com mandados de busca e apreensão no Rio e em São Paulo.
Embora citado nas investigações, Ibrahim não foi alvo direto da operação. Segundo a polícia, ele é proprietário de três empresas em São Paulo — uma delas, do setor de eventos, estaria diretamente envolvida no esquema.
O Comando Vermelho, segundo a Polícia Civil, utiliza uma rede sofisticada de lavagem de dinheiro que envolve empresas de eventos, artistas que se apresentam em bailes nas comunidades e influenciadores digitais.
Um dos alvos da operação é Viviane Noronha, ex-companheira do cantor MC Poze do Rodo, que teve mandado de busca e apreensão cumprido em sua residência.
O advogado de Viviane, Fernando Henrique Cardoso Neves, negou qualquer envolvimento da cliente com crimes. “Não há nenhum envolvimento de Viviane com atividades criminosas. Vamos analisar os autos e, ao fim da investigação, qualquer acusação contra ela será arquivada”, afirmou.
Ibrahim foi incluído na lista de procurados do FBI em 2019, suspeito de atuar como operador da Al Qaeda. Seu nome foi retirado no mesmo ano, após deixar de ser considerado foragido. Em 2020, voltou a ser interrogado pelas autoridades americanas, em processo sob sigilo.
A CNN tenta contato com a defesa do empresário.