MC Poze do Rodo, abraçado com a esposa, deixa a prisão no RJ   •  Reprodução/CNN
Oruam sobe em ônibus na saída do MC Poze do Rodo da cadeia no RJ   •  Reprodução/CNN
Oruam sobe em ônibus na saída do MC Poze do Rodo da cadeia no RJ   •  Reprodução/CNN
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Oruam sobe em ônibus na saída do MC Poze do Rodo da cadeia no RJ   •  Reprodução/CNN
MC Poze do Rodo, junto com a esposa, deixa a prisão no RJ
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Após a soltura de MC Poze do Rodo, preso desde quinta-feira (29), uma multidão se formou para receber o cantor. Fãs e outros artistas protestaram contra a prisão.

Na saída ele foi recebido pela esposa, Vivi Noronha, em um carro de luxo do casal.

Entre os presentes estava o MC Oruam. Durante a manifestação, ele chegou a subir em um ônibus que parou no local, acenando para a multidão. Veja vídeo:

Nas redes sociais, ele alegou violência da Polícia Militar após o ato. "Vocês não querem tumulto na frente do presídio? Então vai prender bandido. Mc não é bandido. Vai prender inocente? Nós 'vai' lá na frente do presídio mesmo", disse oruam.

Na segunda-feira (2), o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro aceitou o pedido de Habeas Corpus e mandou soltar o artista. Ele é investigado por suposto envolvimento com o Comando Vermelho (CV) e por apologia ao crime em suas músicas.

Segundo a Seap, MC Poze do Rodo deixou o Complexo Penitenciário a pé, às 14h50, trajando o kit padrão fornecido pela unidade, composto por camisa, bermuda e chinelo.

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Habeas Corpus

Segundo o documento do Habeas Corpus, a prisão do MC apresentou ausência de requisitos legais para sua permanência. A defesa ainda aponta que a ligação do cantor com integrantes da facção criminosa partiu de uma presunção de seu perfil, um jovem negro e periférico.

"O paciente é primário e ostenta bons antecedentes", ressaltam os advogados. A nota ainda informa que o mesmo já havia sido foi absolvido de duas acusações, similares com a presente.

Em relação as acusações de tráfico de drogas, o magistrado pondera que o argumento é unicamente baseado nas letras das músicas do cantor de funk, partindo do ponto de que não há presença de evidências sólidas de que ele traficava.

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