A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) foi acionada e investiga o caso como possível suicídio. Uma testemunha, com quem o traficante mantinha uma relação extraconjugal, se apresentou à polícia, afirmou que ele tirou a própria vida e entregou a arma supostamente usada no ato.

Apontado como um dos principais líderes do Comando Vermelho (CV) no Complexo do Alemão, Professor era responsável pelo transporte e aquisição de armas, drogas e munições para a quadrilha que domina a região.

Professor tinha ligação direta com fornecedores no Paraguai, Peru, Bolívia e Colômbia, e chegou a ser preso pela Polícia Federal em março de 2015. Condenado a 14 anos de prisão, deixou o Instituto Penal Edgard Costa em 23 de setembro de 2018 com o benefício de Visita Periódica ao Lar (VPL), mas nunca retornou, sendo considerado evadido do sistema prisional desde então.

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Com base de operações na Rua Canitá, dentro do Complexo do Alemão, e em um sítio em Seropédica, na Baixada Fluminense, Fhillip também mantinha ramificações da quadrilha em Juiz de Fora, em Minas Gerais. Ele foi reconhecido por policiais da UPP da Fazendinha em 2020, durante um intenso confronto na Estrada Adhemar Bebiano, quando teria participado de um ataque contra os agentes.

Nos últimos cinco anos, Professor ganhou destaque na hierarquia do CV, tornando-se peça-chave na expansão da facção, principalmente na zona oeste do Rio. Acabou se tornando o “dono” da favela da Fazendinha, uma das mais estratégicas do interior do Complexo do Alemão, com o facilitado a vias importantes e usada como corredor logístico para o tráfico de drogas e armamentos.

A polícia segue realizando diligências para confirmar a versão apresentada pela testemunha e esclarecer as circunstâncias da morte.

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