Segundo a polícia, a prisão de Deivison ocorreu em um condomínio de luxo no Leme, onde ele trabalhava como pedreiro. Segundo as investigações, essa função era usada como fachada para observar a rotina dos moradores e mapear a estrutura dos edifícios, estratégia que permitia ao investigado planejar os ataques.

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De acordo com a DRF, Deivison é apontado como autor de cinco roubos violentos registrados entre os dias 11 e 21 de dezembro de 2024, em diferentes pontos das zonas sul e norte do Rio.

Um dos casos mais graves foi o assalto a uma agência do banco Santander na Penha no dia 11 de dezembro, em que o grupo utilizou armas de fogo e uma granada para coagir funcionários e clientes, com o objetivo de levar o cofre da unidade bancária.

Outro episódio que chamou a atenção ocorreu em Copacabana no dia 21 de dezembro, quando criminosos invadiram um prédio residencial, fizeram moradores reféns e usaram um vizinho como escudo humano para facilitar o o a outros apartamentos. Durante essa ação, o comparsa Everton Nalevaiko foi preso em flagrante. Ambos foram reconhecidos pelas vítimas durante a investigação.

A DRF também atribui a Deivison o envolvimento em outros roubos no mesmo mês: uma cobertura e apartamentos no Leblon e um imóvel em Copacabana, onde uma moradora idosa foi agredida e ameaçada para entregar objetos de valor.

As investigações apontam que o grupo comandado por Deivison atuava com planejamento e alto grau de organização. O uso de fardamento tático, rádios comunicadores e armamento pesado era frequente nas ações. As autoridades informaram que o comparsa Everton Nalevaiko, já preso, também teve novo mandado de prisão cumprido durante o inquérito.

A Polícia Civil segue com as investigações para identificar e localizar outros integrantes do grupo.

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