Em nota, o Executivo municipal afirmou que as vagas serão convertidas visando "garantir maior rotatividade e disponibilidade de estacionamento no local".
Além disso, a Prefeitura afirmou que irá iniciar a segunda fase do projeto-piloto das vagas dos bolsões de estacionamento no canteiro central da Amaral Gurgel, entre as ruas General Jardim e Major Sertório.
O Zona Azul irá funcionar de segunda a sexta, das 7h às 19h, e aos sábados, das 7h às 13h.
À época do início das obras no Minhocão, a medida gerou críticas de parte dos vereadores da capital. Os parlamentares Nabil Bonduki (PT) e Renata Falzoni (PSB) afirmaram que iriam entrar com uma Ação Popular na Justiça para parar com obras.
Bonduki também afirmou que a ideia partiu do vice-prefeito Coronel Mello Araújo (PL), mas sem nenhum tipo de estudo prévio, debates públicos para ouvir a população, além de avaliação técnica ou estudo do local.
Em entrevista à CNN, o vereador afirma que a implementação do estacionamento não tem sentido, visto que suprimir as calçadas e ciclovias não vai resolver o problema do lixo na cidade e nem a situação da população de rua.
"Durante as noites ninguém vai querer parar seus carros naquele local, portanto ele continuará sendo um local onde a população em situação de rua vai ficar", afirmou.
Em resposta às críticas, o vice-prefeito gravou um vídeo em meio às obras, justificando a ação, onde afirmou que a medida tem como finalidade atender os comércios e residências da região, além de combater o descarte irregular de lixo que ocorre no local.
*Sob supervisão