De acordo com a PF, agentes cumpriam um mandado em Gravataí quando foram recebidos a tiros. A polícia revidou e baleou o suspeito, que foi socorrido com vida ao hospital e deve ser autuado por tentativa de homicídio.
Mais de 200 policiais cumpriram 17 mandados de prisão preventiva, 4 de prisão temporária e 26 de busca e apreensão nesta fase da operação. Também foi determinado o bloqueio de ativos nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo.
O crime aconteceu na noite de 19 de junho de 2024, quando assaltantes armados com fuzis e disfarçados de policiais federais entraram no aeroporto e atacaram um carro-forte para tentar roubar uma quantia de R$ 30 milhões (que saiu de um avião no Paraná e seria descarregada da aeronave para um carro-forte na pista do aeroporto, no Rio Grande do Sul).
A polícia afirma que, após a troca de tiros, os criminosos fugiram para uma zona de matagal próxima ao terminal.
De acordo com a denúncia do MPF, o plano dos suspeitos era entrar no aeroporto com veículos disfarçados de viaturas da PF. Os envolvidos pretendiam utilizar armas de fogo de padrão militar e forçar o rendimento da equipe de segurança antes que os valores fossem transferidos ao carro-forte.
As penas máximas para os crimes indicados, se somadas, chegam a 97 anos de prisão. Praticamente todos os indiciados já responderam por crimes dessa natureza, aponta a PF.