A Procuradoria-Geral da República (PGR), solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF), a abertura do processo para entender a atuação de Eduardo nos Estados Unidos contra o Judiciário brasileiro.
No texto, Paulo Gonet, o procurador-geral, diz que o parlamentar tem utilizado um “tom intimidatório” na tentativa de atrapalhar o julgamento técnico da ação penal contra Bolsonaro pela tentativa de um golpe de Estado.
Foi então que Moraes determinou que o ex-presidente tinha que ser ouvido, já que ele seria o “responsável financeiro” do filho.
No pedido da PGR, Gonet também argumentou no mesmo sentido, lembrando que Bolsonaro já tinha declarado estar ajudando no sustento do deputado licenciado.
"Eu estou bancando a despesa dele agora. Em grande parte, eu estou bancando. Se não fosse o Pix, eu não teria como manter essa ajuda para ele, que ele está sem salário lá fora", afirmou o ex-presidente em entrevista ao UOL.
De acordo com apuração da CNN, o ex-presidente deve dizer à PF que não sabia dos planos do filho de permanecer no país norte-americano e se afastar do mandato.
Segundo interlocutores, ele pretende afirmar que não foi avisado nem que o filho viajaria para os Estados Unidos.
Além dessas questões, integrantes da PF relataram à CNN, que Bolsonaro também poderá ser questionado sobre a viagem da deputada Carla Zambelli (PL-SP) ao exterior.
Isso porque na última quarta-feira (4), o STF determinou a abertura de um inquérito contra a parlamentar por suposta coação no curso do processo e obstrução de investigação que envolva organização criminosa.